Meu Deus, como tudo isso passa rápido! Já estou na 21ª
semana de gravidez, a barriga cada vez maior, a emoção cada vez mais à flor da
pele, tudo fluindo de maneira natural e especial.
Agora já sabemos que temos um lindo e abençoado casalzinho a
caminho: a Cássia e o Isaac.
A notícia do sexo dos bebês foi recebida com muita emoção,
agora nossa família está mais do que completa, não vejo a hora de segurá-los no
colo, encher de beijinhos e afofar muito, meus filhos, amados desde sempre.
Logo depois da ecografia, comecei a comprar roupinhas e
acessórios pros dois. Estou sendo bastante econômica, optei por adquirir alguns
produtos de segunda mão, tipo carrinho, bebê conforto, essas coisas maiores,
pois realmente para duas crianças, o orçamento seria muito elevado e creio que
o momento não é de esbanjar nem ostentar, mas sim de focar no que realmente é
importante.
Comprei dois carrinhos separados, pois penso que um daqueles
duplos iria ser mais difícil de manusear.
Estou me preparando a cada dia para a imensa mudança que vai
haver em minha vida a partir do momento do nascimento dos meus filhos. Sei que
tudo parece glamour, mas não é.
Tenho tido problemas de prisão de ventre, muita dor na
região pélvica, mas pelo que minha médica disse, tudo normal para o meu tipo de
gravidez.
Fui fazer as provas do ENEM esses dias e fiquei três horas e
trinta minutos sentada no primeiro dia, e, no segundo, quatro horas e meia, e
simplesmente foi um show de horrores, pois a cadeira não era nada confortável,
embora os fiscais tenham se empenhado em conseguir uma um pouco melhor pra mim.
Não foi nada fácil.
Mas enfim, quero destacar um fato que aconteceu há algumas
semanas na Unisinos, onde estudo, atualmente cursando duas cadeiras somente.
Cheguei à aula de segunda-feira e o elevador que leva até o
quarto andar do Centro 3 estava estragado. Fui até o posto de atendimento e
solicitei o conserto, então avisei meus colegas que estava aguardando o
trabalho ser feito para que pudesse subir.
Prontamente, a professora e os colegas decidiram por
descerem para uma sala no térreo, para que eu pudesse acompanhar a aula. Achei
lindo o gesto, fez muita diferença pra mim saber que existe gente solidária e
que se importa com os outros. Meu muito obrigada aos meus colegas da disciplina
de Narrativas Transmidiáticas e à professora Marlise Brenol, que se empenhou em
conseguir uma sala emprestada.
Então, amigos, por hora é isso, sigo firme na labuta, sei
que não vai ser muito fácil atravessar o verão quente do nosso Rio Grande do
Sul, mas sei também que vou ser forte, como sempre fui, agora mais do que
nunca.
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