quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Duplinha a caminho, um casal


Meu Deus, como tudo isso passa rápido! Já estou na 21ª semana de gravidez, a barriga cada vez maior, a emoção cada vez mais à flor da pele, tudo fluindo de maneira natural e especial.

Agora já sabemos que temos um lindo e abençoado casalzinho a caminho: a Cássia e o Isaac.
A notícia do sexo dos bebês foi recebida com muita emoção, agora nossa família está mais do que completa, não vejo a hora de segurá-los no colo, encher de beijinhos e afofar muito, meus filhos, amados desde sempre.

Logo depois da ecografia, comecei a comprar roupinhas e acessórios pros dois. Estou sendo bastante econômica, optei por adquirir alguns produtos de segunda mão, tipo carrinho, bebê conforto, essas coisas maiores, pois realmente para duas crianças, o orçamento seria muito elevado e creio que o momento não é de esbanjar nem ostentar, mas sim de focar no que realmente é importante.

Comprei dois carrinhos separados, pois penso que um daqueles duplos iria ser mais difícil de manusear.

Estou me preparando a cada dia para a imensa mudança que vai haver em minha vida a partir do momento do nascimento dos meus filhos. Sei que tudo parece glamour, mas não é.

Tenho tido problemas de prisão de ventre, muita dor na região pélvica, mas pelo que minha médica disse, tudo normal para o meu tipo de gravidez.

Fui fazer as provas do ENEM esses dias e fiquei três horas e trinta minutos sentada no primeiro dia, e, no segundo, quatro horas e meia, e simplesmente foi um show de horrores, pois a cadeira não era nada confortável, embora os fiscais tenham se empenhado em conseguir uma um pouco melhor pra mim.

Não foi nada fácil.

Mas enfim, quero destacar um fato que aconteceu há algumas semanas na Unisinos, onde estudo, atualmente cursando duas cadeiras somente.

Cheguei à aula de segunda-feira e o elevador que leva até o quarto andar do Centro 3 estava estragado. Fui até o posto de atendimento e solicitei o conserto, então avisei meus colegas que estava aguardando o trabalho ser feito para que pudesse subir.


Prontamente, a professora e os colegas decidiram por descerem para uma sala no térreo, para que eu pudesse acompanhar a aula. Achei lindo o gesto, fez muita diferença pra mim saber que existe gente solidária e que se importa com os outros. Meu muito obrigada aos meus colegas da disciplina de Narrativas Transmidiáticas e à professora Marlise Brenol, que se empenhou em conseguir uma sala emprestada.


Então, amigos, por hora é isso, sigo firme na labuta, sei que não vai ser muito fácil atravessar o verão quente do nosso Rio Grande do Sul, mas sei também que vou ser forte, como sempre fui, agora mais do que nunca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário